Uma multiplicidade de fatores, genéticos e ambientais, aumentam o risco de desenvolvimento de um cancro.
O aumento verificado das doenças oncológicas deve-se não só a um melhor diagnóstico dos casos, mas também a um aumento efetivo na incidência de certos tipos de cancro, particularmente naqueles ligados ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabaco, tipo de alimentação nos países ocidentais, não esquecendo o cancro profissional, a poluição em todas as suas vertentes e o aumento da esperança de vida à nascença.
A oncologia é a especialidade médica que trata o cancro e os oncologistas os especialistas que o combatem.
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O cancro constitui um preocupante problema de saúde para a população portuguesa, com importância plenamente justificada pela sua crescente morbilidade e mortalidade.
Em Portugal surgem, anualmente, 37 mil novos casos de cancro por ano, sendo o cancro da mama o mais frequente na mulher e o cancro do colon e do reto, o mais frequente no homem.
A prática da oncologia é hoje uma síntese de múltiplos saberes e experiências, que requer a presença de uma equipa multidisciplinar de profissionais com formação e treino adequados. Esta equipa deve trabalhar coordenadamente e a sua liderança é assumida pelo elemento com uma formação mais abrangente, ou seja, o oncologista médico.
A doença oncológica é abordada no diagnóstico, tratamento e seguimento dos doentes como uma disciplina multidisciplinar, em que intervêm especialistas das várias áreas do conhecimento médico como a oncologia médica, cirurgia, radioterapia, anatomia patológica, patologia clínica e, dependendo da neoplasia maligna em causa, outras especialidades como a senologia (cancro da mama), hematologia (leucemias, linfomas), gastrenterologia (cancros do estômago, colon e reto, pâncreas, vesícula biliar), endocrinologia (cancro da tiroide, supra renal), pneumologia (cancro do pulmão), otorrinolaringologia (cancro da cavidade oral), ginecologia (cancros do útero, ovário, vulva) urologia (cancros do rim, bexiga, próstata, testículo), neurocirurgia (cancros do sistema nervoso central), anestesiologia (tratamento da dor aguda e crónica) psiquiatria (acompanhamento psicológico e psiquiátrico aos doentes), imagiologia e medicina nuclear (exames de imagem de todos os cancros).
A avaliação do cancro começa com uma história clínica e um exame físico. Os doentes queixam-se, muitas vezes, de falta de apetite, perda de peso, alterações do paladar e do olfato, fadiga, perturbações psicológicas e dor.
Ambos ajudam o médico a avaliar o risco de cancro que uma pessoa tem e a determinar os exames necessários para o detetar.
O diagnóstico oncológico é um diagnóstico histológico, o que requer uma biópsia.
Quando se deteta o cancro, outros exames ajudam a conhecer a sua localização exata e a se já se estendeu, ou não, a outros órgãos (metástases).
Posto isto, planifica-se o tratamento apropriado e determina-se o prognóstico.
Os doentes tratados de cancro devem ser sempre seguidos em consulta de oncologia médica, para se avaliar como respondem à terapia. O tratamento mais eficaz é o que produz a cura.
A doença oncológica traz consigo muitas ansiedades e muitas dúvidas, algumas do âmbito do dia-a-dia, do âmbito do contexto real de vida.
Por exemplo, estas são algumas questões que habitualmente os nossos pacientes nos colocam:
Para dar resposta a estas dúvidas e promover um acompanhamento integral ao doente oncológico e à família/cuidadores, criámos a função de Gestor(a) do Doente Oncológico, em cada um dos nossos Hospitais de Dia.
PRINCIPAIS FUNÇÕES DO GESTOR ONCOLÓGICO
Cristina Oliveira
HPA Alvor
Daniel Vicente
HPA Gambelas
Catarina Henriques
Hospital Particular da Madeira
Hospital Particular do Algarve | Alvor
Portimão
Hospital Particular do Algarve | Gambelas
Faro
Hospital Particular da Madeira | Funchal
Madeira